quinta-feira, 29 de julho de 2010

Grande excerto

Certas risadas personificam exatamente a plenitude de alegria daquela momento. Eu rio.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Branco


O teu lado da cama fica levemente bagunçado sempre. Desarrumo tudo antes de abrir os olhos, como se tu tiveste saído mais cedo, antes de um doce beijo de olho.

* Foto daqui.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O cravo brigou com o cravo

Desde então, eles não sabem mais respirar sem sentir uma pontada dos espinhos.

domingo, 25 de julho de 2010

Tudo a tua cara

“às vezes, bate uma saudade besta de tu, mas nem sempre eu digo, pra tu não ficar se gabando demais! Hahaha! eu sei que ando meio ausente, mas eu espero que tu saibas que minha ausência não significa que não te amo ou que te amo menos, sabe? preciso dizer que te amo? às vezes, eu acho que dizer isso ficou meio batido, mas eu também acho que às vezes a gente precisa dizer, né? pra tu nem pensar em desconfiar do contrário, e tal e pra tu nunca esquecer também. ;*”

Tão longe, tão perto. Sempre. E fico relendo os recadinhos para sorrir um pouco mais.

Primeiro dia

Dormir muito, muito. Acordar no entre, por mensagens, por ligações [no visor aparece: Não Atender], para beber água. Começar um domingo cedo. Um domingo com cara de cinza, um domingo de frio.

Hoje é um daqueles dias de silêncio e muita reflexão. Há toda a vontade de receber um chamado, uma visita surpresa que o tire desse torpor. Mas a necessidade mesmo é aprender a lidar com a solidão.



“É invariavelmente no domingo que lembramos de uma música melosa, de um jeito especial de fazer massagem no pé, da honestidade de alguns sentimentos”. F. de G.

terça-feira, 20 de julho de 2010

E duvidei

Duvidei de tudo um pouco. Menos da minha força de amar, mesmo errando.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Rasgando

Os nós

Amar dói ao extremo. Cansa. Dá vontade de mais e mais, mesmo com o sofrimento. Mesmo vendo a pessoa amada com alguém – que pode mudar para outra, que pode voltar para si.

Esses encontros e desencontros deixaram-me triste na última sexta, quando vi o espetáculo de dança Entre Nós. Saí de casa no escuro. Recebi o convite, fui. E fui me encolhendo na cadeira, escutando músicas interpretadas por Maria Bethânia, todas falando de amor. Vi os olhos dos atores/dançarinos, expressivos, tristes. Prestei atenção em cada passo, gesto. Tudo de uma tristeza tão bonita. Cerca de 45 minutos de dores. E não saí arrependido.

O espetáculo, com Juan Guimarães [o único que consegui achar no twitter], está em cartaz no Barreto Júnior, todas as sextas, às 20h. Mais informações, na matéria do Diário de Pernambuco.

domingo, 18 de julho de 2010

Os conceitos da pós-modernidade precisam ser digeridos. Manual, please?

quarta-feira, 14 de julho de 2010



Preciso fazer um check-up médico urgente. Antes que essa pressão suba mais. Antes que esse coração queira tocar.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

"mas não diga nada a ninguém"

"Carlos, sossegue o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será [...]"

Carlos Drummond de Andrade, Não se mate, em Antologia Poética

Para variar as cores

Semana de pós é quase sempre assim. Aflora novas vontades de vida, como ser expert em o que é cultura, ou ler todas as peças russas do início do século XX e, no momento, ser um grande conhecedor das artes plásticas.

Com essas vontades surgem o momento “preciso comprar um livro novo sobre isso”. Dessa vez, felizmente, consegui uma super promoção para sanar meu desejo. Há um bom tempo, o site da Americanas estava com uns livros de arte da editora Taschen a preços camaradas. R$ 12,90, cada.

O que eu mais queria estava esgotado, mas tinham outros interessantes e, só hoje, com mais 15% de desconto! Ou seja: dez livros da coleção (sendo três para presente), mais um outro para ajudar na minha vida profissional, por R$ 140!

Quem estiver com alguma reserva, ou precisar comprar algum livro, super indico. Sem falar que, dependendo do valor, o frete é grátis. E ainda dá para pegar em uma das lojas físicas sem pagar pela vinda também.

domingo, 11 de julho de 2010



O que me deixa triste é ainda achar que as pessoas têm bons sentimentos, que elas seriam incapazes de me machucar.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Falta presente

20 anos. E eu que nem sabia que era, mas que já chorei e ri muito com ele.

"Preciso voltar e olhar de novo aqueles dois quartos vazios".

Ana Cristina Cesar, A teus pés

terça-feira, 6 de julho de 2010

Fragmentos


Sempre me interesso pela melancolia. Pela interrogação estampada no rosto.

___

Acordei com o coração tão acelerado hoje que pensei estar em pleno processo de infarto. Mas entendi que meu mal é infartar um pouco a cada segundo.

* Quadro de Paul Klee, intitulado Letter Ghost

Pausa do dia - 2

Todo dia escuto alguma[s] pérola[s] no trabalho. A de ontem foi cavalo raceado. Algo relacionado à mulher, mas prefiro não dar a explicação completa.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pausa do dia

Saber quando uma fofoca tem a possibilidade de queimar ainda mais uma pessoa, e você é proibido de contar? [...] É barra. =/

Eu compro, tu... Eu compro

Complicado superar essa fase consumista. Recebo praticamente todos os dias alguma newsletter com algo interessante que cairia muito bem nos novos cabides do meu guarda-roupa. Entre as últimas sugestões, a camisa abaixo, que remete à famosa foto do álbum Abbey Road, de uma banda chamada Beatles.


O produto, que estava esgotado, é da Camiseteria. A loja tem opções ótimas, preço razoável, com frete grátis a partir de R$ 80, e programa de pontos que é revertido em descontos. Tenho três camisas de lá e indico muito.

Como o assunto é camisa, lembrei da Nonsense, com estampas da louca Gaga e do filme Karate Kids, pegando carona na refilmagem do clássico. Aqui os preços são mais salgados, não há camaradagem com o frete e o estilo é mais pop.


Para acabar meu momento consumista, aviso: a Adidas do Plaza Casa Forte está lotada de tênis legais com descontos de mãe. Se eu não tivesse prometido gastar um valor X a partir desse mês, já estava com mais um par de tênis na minha coleção - como esse abaixo, disponível lá na cor verde!


domingo, 4 de julho de 2010

Segunda parte

O Personare, há pouco mais de um mês, deu a dica: escreva. Quer falar, expor sentimentos, situações? Não fale, escreva. Assim, seria mais fácil pensar e analisar com parcimônia a situação.

Escrevi muito. Em casa, no trabalho, no trânsito ou em festas, após beber um pouco [muito]. Tudo bem guardado nos rascunhos do meu e-mail. Poucos dos desabafos foram enviados a algum destinatário. Quando enviei, recebi respostas calorosas ou comentários posteriores taxando de drama tudo que disse.

Mientras tanto, quis chorar e não consegui. Apelei para livros, filmes e músicas, e nada me abalou. Mientras tanto, mandei mensagens de celular, andei sozinho, pensei muito e vi meu humor à beira de um ataque de nervos.

Segundo semestre chega, inferno astral acaba [?] e tento escrever. No formato de diário virtual, mais uma vez. Em outro endereço, mais uma vez. Vou tentar não esperar nada disso [nem de nada, ninguém]. Só vou tentar escrever. Quem sabe não volta a me acalmar? Quem sabe não volto a gostar da escrita? E que o vento realmente trace algum caminho.

Primeiro passo

Ainda estava claro quando eu pensei nisso.