segunda-feira, 30 de abril de 2012

Último segundo


Pois é, fica o dito e redito por não dito. Como se o ponto final fosse sinônimo de um vácuo. A seco. 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Olha só

Não, não me parece de propósito. Lembro bem, desde a primeira vez, da expressão peculiar. Um sorriso meio meigo, meio bobo. Na falta de palavras, a boca se abre em um sorriso maior ainda, que já vai beirando um ar bobalhão, com um barulhinho mais bobo ainda. Mas de bobo, ali, não há nada - apesar da falha bem visível.

Engraçada essa intimidade com falta de, que provoca um vácuo nesses primeiros minutos de contemplação. Engraçado essa quebra de tempo. Engraçado o nome já próprio. Engraçado tudo parecer tão etéreo – e, quando menos se espera, tão sólido, vivaz, pro momento valer. Mas será que é próprio daquele futuro pré-combinado? Vejamos. Com os velhos, e nada combinados, sorrisos bobos e tudo.

sábado, 14 de abril de 2012

É complicado achar que tudo poderia ser refeito. Ter mais tempo para eternizar seus sorrisos, para perceber o quanto é bom acariciar os seus cabelos? Não, não tem volta. E lá se vão três anos de perda e saudades. Ainda bem que sobrou muito de você aqui.