domingo, 5 de dezembro de 2010

Autóctone


Ontem mesmo eu escrevi uma mensagem falando que o amor não precisa de proximidade física, de convivência diária, longa história. Há tempos que penso em escrever posts sobre pessoas. Para retribuir outros escritos, para retomar costumes de outrora. Fiz vários textos mentalmente, nada saiu para o papel – muita coisa tem se perdido aqui dentro, mas enfim.

Ontem, falei com Tiaguinho e bateu uma saudade danada. Da alegria, das piadas sem graça que fazem rir, das conversas despudoradas. Ele, sem dúvida, é um dos poucos que me deixa totalmente despreocupado em contar algumas histórias da vida. Quando vejo, já estou na parte dos detalhes sórdidos. E tudo flui, sem frescura nenhuma.

Em algum ontem da vida, a gente estava comprando refrigerante e chocolate para curtir um cineminha. Ou falando sobre as paqueras e aventuras – oi?. Em algum hoje, a gente relembra histórias e vez por outra se esbarra para novos capítulos. Só acho que a vida merece mais páginas, mais petit gateau no Castigliani, mais saídas – sem cobranças, mas com esperanças.

Tiaguinho vai ser sempre o máximo. E mesmo que fosse uma coisa terrível, jamais seria um amigo de se desperdiçar.

2 comentários:

  1. tão bom ter alguém assim, né? Tua escrita é tão linda, leve. Acho que vou fazer posts assim, pra mostrar pro amigo, mas acima de tudo, pra ficar no registro. Porque tem coisas tão lindas que temos, sim, que registrar e (e)ternizar.

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  2. Eu amo Tiaguinho! E ele é o máximo! Beijo pros dois.

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