sexta-feira, 22 de julho de 2011

"Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada".

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O segundo posterior

Às vezes a impressão é que o dia vai ser longo. Não é uma percepção que aparece com o tempo, mas que surge logo ao abrir dos olhos. Sorrir parece um desperdício. As poucas palavras parecem a solução. Ficar sozinho, a saída.

Mas o dia vai passando. Alguns sorrisos brotam, um e outro trazem um pouco de brilho para aguentar os segundos que faltam. O pensamento recorrente se dispersa. Talvez, as soluções, tão simples, brotem. Ainda fico com as poucas palavras, talvez culpa do horóscopo de hoje, que as coloca em um campo minado, como a dizer que o corpo consegue falar mais, que o tempo pode pretender muito além desse momento – pra melhor ou para pior, e é lindo esperar algumas surpresas.

Daí, você percebe que o dia nem acabou ainda. Que dá tempo de aproveitar os segundos que restam. Com ou sem sorrisos, com ou sem palavras. Mas com a cabeça mais centrada. E o celular ligado e carregado para qualquer eventualidade.


“Ando tanto tempo a perguntar
Porque esperar tanto assim de alguém
Percorrendo espaços no mesmo lugar
Não sei há quanto tempo estou a te buscar
Num segundo eu vou
Sabendo e percebendo o seu sabor
Sem ter medo estou
Correndo contra o vento sem nenhum rancor
Ando tanto tempo a perguntar
Porque esperar tanto assim de alguém
Sem saber
Sem qualquer medo de ver”

terça-feira, 12 de julho de 2011

Muito estranho isso de ter verdade. Mudá-la, então, pede paciência, esforço. E mesmo que você ache que está certo, paira uma dúvida.

Dúvida, inclusive, de se arrepender de mudar e precisar depois mudar de novo.

"Help me let down my guard
Make love to me"

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Uma metade

E o primeiro semestre do ano acabou. Começou com uma rolha explodindo antes do tempo, um mal-estar inesperado, uma esperança renovada. Acaba com tantas histórias que me perco entre o “valeu a experiência”, “prefiro nem lembrar” e “foi massa”.

Esse primeiro semestre acaba e começa um novo momento, acho que, infelizmente, sem planos. Expectativas sempre, pena que as dores me fazem perder um pouco daquele lado sonhador – as dores ou a tentativa de ser racional.

Às vezes acho triste não ver o adiante, mas também fico tentando encontrar viabilidade no dia após dia. Às vezes acho triste não confiar tanto nos outros, mas também bom saber separar melhor as pessoas, os graus. Tudo sempre dúbio.

E dá uma vontade de gritar, chorar, espernear e se fazer visto. Nada de amostramento. Só um desabafo. Para começar tudo de novo. Como, eu ainda não sei. Mas vou aprendendo.

"Pelo amor de Deus
Não vê que isso é pecado, desprezar quem lhe quer bem
Não vê que Deus até fica zangado vendo alguém
Abandonado pelo amor de Deus"