terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Menos sete na estante


(em homenagem ao Menos um na estante)

Ano novo é sempre assim: uma lista de objetivos, de pode, não pode... Eu entrei nessa, mais uma vez. Pelo menos no ponto leitura, no primeiro mês, eu mais do que cumpri a meta. Amo comprar livros, amo estar em livrarias. Nos últimos tempos, contudo, a parte principal, ler, estava comprometida – sem concentração, sem tempo, sem saco. Vida nova e cá estou vencendo barreiras (tom dramático).

Não instituí um número fixo de livros para ler mensalmente. A única coisa que tentei determinar foi a descoberta de um clássico da literatura por mês. Neste, fui de Fim de Partida, do dramaturgo irlandês Samuel Beckett. Já tinha lido, na verdade. Mas depois de escolhê-lo como presente para alguns (será que leram?), resolvi também agregar a minha coleção. Com um exemplar novo, nada mais justo do que mais um encontro com aquelas palavras – uma redescoberta.

Além desse, consegui finalizar outros seis livros. Exatamente, sete publicações lidas em janeiro. Antes de dormir, no caminho para o trabalho, nas noites de sábado sem farra... Não era exatamente uma obrigação, mas a busca, a vontade de retomar esse tipo de desejo. Consegui.

Entre as leituras, texto teatral, quadrinho/mangá, biografia, romance, crônicas gastronômicas... Diversidade, como pede a vida de um geminiano! Ah, ainda vale salientar que acabei de ler outros dois nesse período: Daytripper e Amar é Crime.

Para fevereiro, pretendo ter como clássico Grande Sertão – Veredas. Vejamos se consigo – livros cheios de páginas sempre me assustam. E esperemos que eu diminua a quantidade de livros não lidos na estante – de forma proporcional aos novos achados, claro!

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