terça-feira, 17 de abril de 2012

Olha só

Não, não me parece de propósito. Lembro bem, desde a primeira vez, da expressão peculiar. Um sorriso meio meigo, meio bobo. Na falta de palavras, a boca se abre em um sorriso maior ainda, que já vai beirando um ar bobalhão, com um barulhinho mais bobo ainda. Mas de bobo, ali, não há nada - apesar da falha bem visível.

Engraçada essa intimidade com falta de, que provoca um vácuo nesses primeiros minutos de contemplação. Engraçado essa quebra de tempo. Engraçado o nome já próprio. Engraçado tudo parecer tão etéreo – e, quando menos se espera, tão sólido, vivaz, pro momento valer. Mas será que é próprio daquele futuro pré-combinado? Vejamos. Com os velhos, e nada combinados, sorrisos bobos e tudo.

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