terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ela vai casar

"Me vi na sua mão"

Sem dúvida, uma das frustrações do carnaval foi não ter cantado “a música” para você, juntamente com o intérprete original. Mas como acordamos, foi melhor: ambos cansados, abusados às 2h, com vontade de banho e cama. Melhor assim. Sem dúvida (me achando), nada paga minhas performances adaptadas ao raiar deste novo ano ou em qualquer outro momento que me deu na telha de jactar esse carinho que transborda aqui por você.

Seu casamento não será domingo, nem na praia, apesar de ser no sol. Não será no mar, o navio a navegar, na verdade, será um avião rumando para o Velho Mundo – e todos ansiosos pela tal “foto” na torre Eiffel. Seu casamento, sem dúvida, não será nada tradicional, não faltarão gritos, amostramentos. Vai ser deveras pra sonhar. E eu, que só serei um mero coadjuvante, estou ansioso, contando os dias (exatos dois meses) para viver essa felicidade, partilhar dessa felicidade.

Camila Sátiro, Camilinha, Mila, Meu Amor. Por esses dias, senti a necessidade de escrever essas besteirinhas, registrar o muito de carinho que cá habita por você. Expor a alegria de ser membro de uma família linda, que nasceu do nada e, hoje, ao menos para mim, tem todo um significado. A nossa grande família e a nossa família que está por vir – vizinha, vizinha!

Ô, se eu chorar no grande dia, ou alguns dias antes, não liga. Vai ser como no ano novo, quando eu chorei no nosso abraço: choro de felicidade. Porque não é todo dia que a gente vê um amor de verdade ser selado – o nosso e o dos namorados. Não é todo dia que a gente recebe o passe livre para fazer parte desse amor. Não é todo dia que a gente tem várias mãos para caminhar, pra sonhar.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Polos, papilas, pupílas. Sangue, espesso, sangrando. Eu sempre fui assim.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O que falta – ou o que sobra


Depois do choro, fica o pensamento: é pelo vazio? Que vazio? Se fosse assim, nada existiria, muito menos o choro. Também não se está completo. Talvez falte um pingo, falte a presença. Falta você.

Ficou aquele cheiro que não é de perfume, não é de desodorante. É de pele, é sentido quando se está juntinho, talvez tendo seu auge durante o despertar.

Ficou a trilha sonora. E até hoje não entendo o motivo d’ela ter como single principal o que foi. Ao menos sei que a compilação teve seu material extra transbordado apenas em um dos lados, não sei se o A ou o B.

Ficaram as manias, as expressões, os cacoetes – no fim, como um filho, que não é de nenhum especificamente, é dos dois por direito – ou de quem não consegue se desvencilhar disso.

Ficou a vontade, o sorriso, o olhar, o abraço, a pele, o silêncio, o tom de voz (o nosso), o sono por vezes perturbado, o céu, os lugares. Ficaram as datas, as lembranças. E o vazio, que, quando percebido, é transbordante.

Sobrou muito da gente em um só. Mesmo sabendo que o a gente foi tão efêmero, que não existe mais. Contudo, isso não sai. Com bucha, com sabão, com álcool – nem com faca. Ficou tudo. Às vezes, só falta você.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Conto

O amor me pegou, não largou e até hoje eu sou prisioneiro.

Fim