domingo, 30 de janeiro de 2011


Repetindo:

"Mas, é incrível: quando a gente perde alguém, não falta um pedaço. Esse alguém passa a fazer parte da gente". C.G.

Desde [antes de] ontem essa frase martela aqui. O que se perde, o que se ganha, qual o pedaço que fica no caminho da estrada que se divide?

Apesar da tatuagem, que tanto gosto, sonho, agora, por menos aglutinação. Porque o pedaço que passa a fazer parte quer, a todo momento, a todo custo, mostrar que está ali, figurando. Quer mostrar que é seu, apesar de sê-lo apenas metaforicamente. E sobra o latejar das pontadas.

É, neste caminho, intitulado talvez como o da volta, será necessário reaprender a ser o “eu, nós, todos”, destacando aquilo que a primeira pessoa consegue ser. Vai doer [está doendo], mas é preciso encurtar distâncias, é preciso achar a essência que ainda não se perdeu.

***

E do Personare:

O CEIFADOR

A IMPORTÂNCIA DE DEIXAR IR

Cultivar o desapego é um dos conselhos fundamentais dado pelo arcano chamado “O Ceifador”, Lucas. Existem momentos da vida em que somos desafiados a perder cascas, a compreender a importância de caminhar, deixando paisagens para trás. Ainda que isso doa, uma vez que nosso ego se estrutura a partir de apegos e identificações, é a compreensão meditativa de que tudo passa que lhe permitirá seguir caminhando e, enfim, abrir-se ao novo que belamente se introduz em sua vida, pouco a pouco, passo a passo, até que você apareça com a alma totalmente renovada. Procure se interiorizar neste momento, evitando grandes atividades sociais. Faça este contato com o núcleo da sua alma e você entenderá quais são as coisas que precisam ser deixadas para trás.

Conselho: Viver é perder cascas continuamente!

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