quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Só eu sei teu nome mais secreto


Sou cíclico, mas não admito certas repetições. Apelidos carinhosos, por exemplo. Jamais deixarei alguém tentar, mesmo que sem saber, inicialmente, usar alguma alcunha que foi de outrem. A palavrinha que soava brega, por exemplo. Dava uma certa vergonha, proferida em público, mas tinha sua fofura, e só fazia sentido naquele momento, com aquela pessoa.

Uma outra, sempre no diminutivo, então, é ainda mais complicada. Letras unidas em uma palavra mais do que genérica, que, mesmo parecendo decrescida visualmente, representava bem, acho, aquilo que a relação queria ser, e pedia.

É. Eu vou, volto, desenlaço, volto a fazer o nó, viro o jogo, reencontro algumas cartas do baralho, mas repetir os apelidos, ah, isso eu não faço.

"Só eu sei teu nome mais secreto
Só eu penetro em tua noite escura
Cavo e extraio estrelas nuas
De tuas constelações cruas"

Um comentário:

  1. nome não se repete, música não se repete e lugar não se repete. ponto.

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