segunda-feira, 13 de junho de 2011

Um jeito inédito pra falar de amor

Minha memória está péssima em determinado aspecto – pena que não nos que deve. Bom, hoje, escutei uma frase sobre amor. Algo sobre amar demais, amar errado ou coisa que o valha. Na hora, veio à mente: independente do resultado, o amor existiu – e é delicioso pode amar, ter amado. Como sempre digo, não me importo em exibir o amor como um troféu, independente de ser o amor gordo, limpo, bonito e de sorrisos; ou o amor que machucou, passou, presenteou com lágrimas, abotoou o peito sem anestesia.

Alguns reclamam muito das minhas músicas, dos meus textos, do meu jeito de ser. A maioria não entende que a dor que a música ou o texto pode transmitir não é, necessariamente, minha dor. Também consigo separar o lirismo do triste, a poesia ali contida. Também consigo encontrar felicidade na tristeza. Emocionar-se é, de certa forma, uma alegria. E perder isso, definitivamente, não quero – prefiro me perder entre as letras, encontrar soluções a partir delas, e continuar me perdendo fora delas e partilhando com elas.

Agora mesmo, escuto Atrás da Porta, com Elis. A minha interpretação preferida da pimentinha. Triste? Não. Só sugando o que de bom a música pode me dar. Se trouxer tristeza, o que posso fazer? O que menos quero agora é esconder de mim sentimentos. Aprender com eles, talvez, seja mais sensato.

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