domingo, 4 de julho de 2010

Segunda parte

O Personare, há pouco mais de um mês, deu a dica: escreva. Quer falar, expor sentimentos, situações? Não fale, escreva. Assim, seria mais fácil pensar e analisar com parcimônia a situação.

Escrevi muito. Em casa, no trabalho, no trânsito ou em festas, após beber um pouco [muito]. Tudo bem guardado nos rascunhos do meu e-mail. Poucos dos desabafos foram enviados a algum destinatário. Quando enviei, recebi respostas calorosas ou comentários posteriores taxando de drama tudo que disse.

Mientras tanto, quis chorar e não consegui. Apelei para livros, filmes e músicas, e nada me abalou. Mientras tanto, mandei mensagens de celular, andei sozinho, pensei muito e vi meu humor à beira de um ataque de nervos.

Segundo semestre chega, inferno astral acaba [?] e tento escrever. No formato de diário virtual, mais uma vez. Em outro endereço, mais uma vez. Vou tentar não esperar nada disso [nem de nada, ninguém]. Só vou tentar escrever. Quem sabe não volta a me acalmar? Quem sabe não volto a gostar da escrita? E que o vento realmente trace algum caminho.

Um comentário:

  1. Que lindo :D Sou adepta disso. Escrever sempre, mandar talvez, calar nunca :D

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